Microbiological and clinical effects of adjunctive systemic metronidazole and amoxicillin in the non-surgical treatment of peri-implantitis: 1 year follow-up

Abstract The aim of this study was to evaluate the effects of adjunct systemic antibiotic treatment with metronidazole (MTZ) and amoxicillin (AMX) in patients receiving non-surgical subgingival debridement (NSD) for peri-implantitis. Forty subjects presenting with at least one implant with severe peri-implantitis were randomized into an experimental group [treated with NSD plus MTZ (400 mg) and AMX (500 mg) three times a day for 14 days] and a control group treated with NSD plus placebo. Clinical parameters and submucosal biofilm profiles were evaluated up to 1 year post-treatment. Overall, both treatments improved clinical parameters over time. At 1 year, mean probing depth (PD), mean clinical attachment (CA) level and proportions of red complex pathogens did not differ significantly between the two groups. In addition, mean PD and CA changes to 1-year posttreatment did not differ significantly between the two groups between baseline and 1-year post-treatment. These results suggest that the addition of MTZ and AMX to the treatment protocol of patients undergoing NSD for with severe peri-implantitis does not improve the clinical and microbiological outcomes of NSD. The fact that half of the implants in both groups did not achieve clinical success (PD < 5 mm, no BoP, no bone loss) suggest that neither of the tested protocols were effective for treating severe peri-implantitis.

Recobrimento radicular de retração unitária classe II de Miller / Root coverage of a Miller Class II single recession ­ case report

Objetivo: apresentar um relato de caso cirúrgico para tratamento de uma retração unitária classe II de Miller, com um acompanhamento de seis meses. Relato de caso: retração classe II de Miller no dente 31 foi submetida a um procedimento cirúrgico com enxerto subepitelial, associado ao deslocamento coronário do retalho, em uma paciente com queixa de sensibilidade dentinária e dificuldade de higienização local. Resultados: os resultados demonstraram recobrimento radicular satisfatório, atingindo cerca de 83% da superfície radicular, e um evidente aumento da altura e espessura de tecido gengival queratinizado, bem como melhora da sensibilidade dentinária e capacidade de higienização local. Conclusão: o enxerto subepitelial associado ao deslize coronário do retalho proposto neste caso foi uma abordagem eficiente para o recobrimento radicular de uma lesão classe II de Miller, pois proporcionou alta taxa de recobrimento, ganho de tecido queratinizado e satisfez o anseio da paciente.

Objective: to present a surgical case report for treatment of Miller Class II single defect at 6 months follow-up. Case report: a Miller Class II recession at tooth 31 underwent a surgical procedure with subepithelial connective tissue associated with coronally advanced flap in a patient complaining of dentin hypersensitivity and local hygiene difficulty. Results: the results showed satisfactory root coverage reaching about 83% of the root surface and an evident increase in width and thickness of keratinized tissue, as well as improvement of dentin hypersensitivity and local hygiene ability. Conclusion: the subepithelial connective tissue associated with coronally advanced flap proposed in this case was an efficient approach to root coverage of a Miller class II lesion because it provided a high level of root coverage, keratinized tissue gain and satisfied the patient's longing.

Complexo vermelho em indivíduos brasileiros periodontalmente doentes e saudáveis / Red complex in subjects with chronic periodontits and periodontal health

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a presença do complexo vermelho em indivíduos com periodontite crônica e indivíduos periodontalmente saudáveis. Foram selecionados 30 indivíduos, sendo 15 periodalmente saudáveis e 15 com periodontite crónica. Os parâmetros clínicos de profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), presença ou ausência de sangramento à sondagem, placa supragengival visível e supuração, foram avaliados em seis sítios por dente.Amostras de placa subgengival foram coletadas de nove sítios mésio-vestibulares, no grupo saudável, e de seis sítios com PS e NIC ≥5 mm e três sítios com PS e NIC ≤4 mm no grupo com periodontite crónica. As amostras foram avaliadas pelo teste Checkerboarad DNA-DNA Hybridizatíonpaïa a presença de Tannerela forsythia, Treponema dentícola e Porphyromonas gingivalis. Diferenças microbiológicas entre os dois grupos foram avaliadas por meio do teste U de MannWhitney. O grupo de indivíduos periodontalmente saudáveis apresentou níveis médios de contagem (x105±DP) de T. forsythia, T.denticola, fg/ng/Vã/fs

Controle da placa bacteriana supragengival na terapia periodontal não-cirúrgica / Supragingival plaque control on non-surgery periodontal therapy

O tratamento periodontal está relacionado diretamente aos microrganismos envolvidos nos processos de saúde e doença, sendo assim, as terapias devem ser direcionadas para o controle desses microrganismos. A raspagem e o alisamento radicular (RAR) são uma terapia inespecífica que tem capacidade de alterar microbiologicamente o ambiente subgengival e proporcionar resultados clínicos positivos. Todavia, tais resultados não persistem a longo prazo devido à recolonização dos sítios tratados pelas bactérias remanescentes da região subgengival ou por agentes bacterianos provenientes da região supragengival. Nesse contexto, por meio de uma revisão de literatura, este estudo visa a esclarecer a importância da remoção mecânica da placa supragengival e a influência de tal procedimento nos resultados clínicos e microbiológicos da terapia periodontal. Diferentes metodologias clínicas e microbiológicas, tais como métodos de cultura, de microscopia de campo escuro e técnicas mais apuradas de biologia molecular foram utilizadas com o objetivo de avaliar o efeito do controle de placa supragengival associado ou não a RAR. Esses resultados têm demonstrado melhoras adicionais clínicas e microbiológicas quando é realizado um meticuloso controle da placa supragengival associado à RAR. O reconhecimento de novas metodologias microbiológicas faz do controle de placa supragengival um assunto em discussão e novos estudos precisam ser realizados na tentativa de aprimorar o conhecimento sobre a recolonização a longo prazo por periodontopatógenos nos sítios tratados

The periodontal treatment is relationship directly with the microorganism involved on the health and diseases status, and consequently, the therapies must focus the control of these microorganisms. The scaling and root planning (SRP) is an unspecific therapy that are able not only to change the microbial composition of the subgingival area but also to offer positive clinical results. Nevertheless, these positive results are not longer observed due to re-colonization of the treated periodontal sites by the pathogens remained either in the sub- or in the supragingival area. Therefore, by means of a review of literature this study aims to clarify the importance of both mechanic removal of the subgingival dental plaque and the influence of the SRP on the microbiological and clinical results. Different clinic and microbiologic methodologies such as cultivable techniques, dark-field electron microscopy, and molecular biology were used with the purpose to evaluate the effect of the supragingival plaque control associated or not with the SRP. These results have shown better clinical and microbiological additional results when there is and association between meticulous supragingival plaque control and SRP. The recognize of new microbiological methodologies demonstrate that the control of the supragingival plaque is a field in currently discussion and further investigations must be conducted to try arise the knowledge about the long term re-colonization of treated periodontal sites by periodontal pathogens

Síndrome da classe econômica após longas viagens de ônibus / Economy class syndrome after long duration bus travel

Homem de 65 anos com insuficiência cardíaca causada por hipertensão e cardiopatia isquêmica foi internado com dispnéia, escarro sanguinolento e dor pleurítica após uma viagem de ônibus com duração de 52 horas. A avaliação clínica e laboratorial incluiu tomografia helicoidal do tórax, que demonstrou um defeito de enchimento do principal ramo da artéria pulmonar direita e uma opacidade periférica regular de formato triangular no lobo inferior da parte inferior do pulmão. Após o diagnóstico de tromboembolia pulmonar, foi instituída terapia com heparina, seguida por varfarina. O paciente recebeu alta hospitalar. O diagnóstico de embolia pulmonar deve ser levado em consideração em pacientes com sintomas semelhantes aos deste paciente após longa viagem de ônibus.

Dados anatômicos sobre o canal e forame incisivos de crânios humanos dentados e desdentados / Anatomical data on the incisive canal and incisive foramen of human crania with and without teeth

A localização e morfologia do forame incisivo podem sofrer alterações em função da extração dos dentes. O objetivo deste trabalho foi verificar a localização do canal incisivo e do forame incisivo em crânios dentados e em desdentados. Utilizou-se 100 crânios de humanos de ambos os sexos, sem levar em consideração a raça. Destes 100 crânios, 50 eram dentados e 50 desdentados. Para verificar a localização do canal incisivo, introduziu-se um fio de níquel cromo através do forame incisivo, situado na fossa incisiva. Mensurou-se a distância entre o local da fossa incisiva e o ponto interdentário superior, nos crânios dentados e da fossa incisiva até o rebordo alveolar residual nos crânios desdentados. Em 69 crânios abertura nasal do canal incisivo, ocorreu, em ambos os antímeros; em 11 crânios, foi visualizado uma única abertura nasal do canal incisivo em apenas um dos antímeros; em 14 casos, apresentou abertura no plano mediano e em 5 crânios, não foi possível, macroscopicamente, verificar a abertura do canal incisivo. Quanto à formação do forame incisivo, notamos que em 93 crânios, o mesmo foi formado através da junção dos 2 canais incisivos, sendo que em 1 crânio foi formado pela junção de 3 canais incisivos. Em todos esses casos, o forame incisivo foi localizado na junção dos processos palatinos da maxila, no plano mediano. Em 2 crânios, os forames incisivos, abriram-se no processo palatino da maxila, em ambos os antímeros; em 4 não foi possível observar macroscópicamente, o forame incisivo. Através da análise realizada observamos variação anatômica quanto a morfologia e localização do canal e forame incisivos